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1.
Rev. chil. enferm ; 5(2): 69-77, dic. 2023.
Article in Spanish | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1526474

ABSTRACT

Objetivo: Analizar las consideraciones éticas que surgen en situaciones donde las personas mayores con deterioro cognitivo delegan sus decisiones a terceros. Desarrollo: Trabajo de reflexión basado en una revisión narrativa desde diferentes fuentes de información. El envejecimiento de la población es un fenómeno donde se evidencian múltiples desafíos a atender. Chile se encuentra en una etapa de envejecimiento avanzado estimando una esperanza de vida sobre los 85 años para el 2050. La Organización Mundial de la Salud promueve el envejecimiento saludable mediante el fortalecimiento de la capacidad funcional como indicador de bienestar. Existen ocasiones donde las personas mayores delegan a un tercero su capacidad de decidir. Las decisiones por sustitución, que abordan dimensiones éticas y legales deben proteger la dignidad de la persona en todo momento, independientemente de su condición de salud y representar plenamente el derecho de autonomía cedido. Conclusiones. La discusión sobre las decisiones por sustitución y la protección de la autonomía, incluso en situaciones de limitaciones cognitivas, subraya la necesidad de tratar a las personas mayores con respeto y ética, desafiando los estereotipos negativos y evitando conductas discriminatorias y estigmatizantes. La importancia de promover la igualdad, inclusión, información y el respeto de los derechos de las personas mayores tiene un impacto directo en el bienestar y calidad de vida, elemento fundamental que la salud pública promueve bajo el contexto del envejecimiento activo, saludable y digno.


Objective: To analyze the ethical considerations in situations where older people with cognitive impairment delegate their decisions to third parties. Development: Reflective practice based on a narrative review of different sources of information. Population aging is a phenomenon where multiple challenges need to be addressed. Chile is at an advanced stage of population aging, with an estimated life expectancy of over 85 years to be reached by 2050. The World Health Organization (WHO) promotes healthy aging by strengthening functional capacity as an indicator of well-being. There are circumstances in which older people delegate their decision-making capacity to a third party. Surrogate decision-making, with its ethical and legal dimensions, should protect the person's dignity at all times, regardless of the state of their health, and fully represent their ceded right of autonomy. Conclusions: The discussion on surrogate decision-making and the protection of autonomy, even in the context of cognitive impairment, highlights the need to treat older people ethically and respectfully, challenging negative stereotypes and avoiding discriminatory and stigmatizing behaviors. Promoting equality, inclusion, information, and respect for the rights of older adults has a direct impact on their well-being and quality of life, which are fundamental elements that public health promotes in the context of active, healthy, and dignified aging.


Objetivo: Analisar as considerações éticas que surgem em situações em que pessoas idosas com deficiência cognitiva delegam as suas decisões a terceiros. Desenvolvimento: Trabalho de reflexão baseado numa revisão narrativa a partir de diferentes fontes de informação. O envelhecimento da população é um fenómeno onde existem múltiplos desafios a enfrentar. O Chile encontra-se numa fase avançada de envelhecimento, estimando uma esperança de vida superior a 85 anos até 2050. A Organização Mundial de Saúde promove o envelhecimento saudável através do fortalecimento da capacidade funcional como indicador de bem-estar. Há ocasiões em que os idosos delegam a sua capacidade de decisão a terceiros. As decisões de substituição, que abordam as dimensões éticas e legais, devem proteger a dignidade da pessoa em todos os momentos, independentemente do seu estado de saúde, e representar plenamente o direito concedido à autonomia. Conclusões: A discussão sobre as decisões de substituição e a proteção da autonomia, mesmo em situações de limitações cognitivas, sublinha a necessidade de tratar os idosos com respeito e ética, desafiando estereótipos negativos e evitando comportamentos discriminatórios e estigmatizantes. A importância da promoção da igualdade, da inclusão, da informação e do respeito pelos direitos dos idosos tem impacto direto no bem-estar e na qualidade de vida, elemento fundamental que a saúde pública promove no contexto do envelhecimento ativo, saudável e digno.

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